3ª morte misteriosa envolvendo criptomoedas
Em circunstâncias misteriosas, mais uma pessoa em alto nível de influência de criptomoedas morre, elevando o número de mortes questionáveis relacionadas a este ramo para três em menos de um mês. O bilionário russo Vyacheslav Taran foi morto quando o helicóptero em que viajava caiu perto de Mônaco. O acidente aconteceu com bom tempo e outro suposto passageiro anônimo cancelou sua viagem no último minuto. Relatos da mídia ucraniana alegaram anteriormente que Taran, que foi cofundador da plataforma de negociação e investimento Libertex e do grupo de comércio de câmbio estrangeiro Forex Club, tinha ligações com o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia e havia lavado recursos financeiros russos usando várias operações criptográficas. Na semana passada, o fundador da empresa de ativos digitais Amber Group, com sede em Hong Kong, Tiantian Kullander, morreu repentinamente enquanto dormia. O jovem de 30 anos transformou a empresa em um paraíso tecnológico avaliado em US$ 3 bilhões. Essa sequência de mortes misteriosas começou um mês antes da morte de Kullander, com o desenvolvedor MakerDAO e criptomilionário Nikolai Mushegian que aparentemente se afogou em Porto Rico. Dizia-se que o prodígio da tecnologia sofria de vários problemas de saúde mental e, poucas horas antes de sua morte, ele tweetou uma série de mensagens com temas de conspiração prevendo sua própria morte. O jovem de 29 anos teria sido encontrado vestindo suas roupas e com sua carteira. Em julho de 2021, a indústria de criptomoedas foi abalada pela notícia de que o controverso bilionário cripto romeno Mircea Popescu — também conhecido como “o pai da toxicidade do bitcoin” — havia se afogado na Costa Rica. O homem de 41 anos, que ganhou reputação por encher suas longas postagens de blog com calúnias racistas e sexistas, foi um dos primeiros a adotar o bitcoin e supostamente deixou US$ 2 bilhões em criptomoedas para trás quando morreu. De acordo com relatos da imprensa, esse estoque pode ser perdido para sempre, pois nem mesmo a família próxima de Popescu tem acesso a este conteúdo.
A morte como destaque sobre criptomoedas
E, claro, todo mundo em criptografia sabe sobre talvez a morte mais notória que ocorreu nos últimos anos dessa área. Em dezembro de 2018, o fundador da QuadrigaCX, Gerald Cotten, morreu na Índia durante sua lua de mel. Cotten teria assinado um testamento poucos dias antes de sua morte e era a única pessoa com acesso a uma fortuna criptográfica no valor de milhões de dólares. As circunstâncias em torno de sua morte atraíram tanta atenção que a Netflix transformou a história em um documentário. Até hoje, a fortuna de quase US$ 170 milhões de Cotten ainda não foi contabilizada, levando muitos a especular que ele forjou sua morte e está escondido. A descrição do documentário diz: “A morte repentina do jovem fundador de uma plataforma de criptomoedas, que estava à beira da falência, acaba aguçando as suspeitas de alguns investidores furiosos.” Apesar da polícia, família e amigos geralmente se apresentarem para esclarecer que nenhuma das mortes era suspeita, isso raramente acaba sendo motivo suficiente para impedir que teorias de conspiração bizarras surjam. O misterioso afogamento de Mushegian, por exemplo, deu origem a várias teorias de que ele havia sido alvo de um cartel bancário assassino, do Mossad, ou de uma quadrilha de pedofilia. Veja também: Falência da FTX coloca BlockFi, Genesis, Gemini e outras corretoras de criptomoedas em pânico. Fonte: Protos.