Em uma era de aparente falência criativa generalizada por parte de uma indústria de entretenimento de massa, desesperada por franquias que rendam o máximo de sequências, remakes e reboots possível, um dos grandes trunfos do já estabelecido gênero de “filmes de super-heróis” é a gigantesca variedade oferecida pelo material a ser adaptado.
Afinal, os quadrinhos oferecem histórias que vão das elucubrações adolescentes de Peter Parker/Homem-Aranha às complicações cósmico-divinas enfrentadas pelo deus do trovão Thor e pelos Guardiões da Galáxia, passando pelas tramas de espionagem e sabotagem armamentista que envolvem Capitão América e Homem de Ferro. Isso se ficarmos apenas com os exemplos da Marvel, que mantém com folga a liderança frente à rival DC Comics no que se refere ao desenvolvimento de um universo para seus personagens na tela grande.
Benedict Cumberbatch
Capitaneado pelo diretor e roteirista Scott Derrickson, cuja trajetória inclui filmes de terror como O Exorcismo de Emily Rose e A Entidade, além do morno remake sci-fi O Dia em que a Terra Parou, Doutor Estranho coloca o ótimo Benedict Cumberbatch na pele de um doutor Stephen Strange que segue a “Cartilha Downey Jr” do protagonista charmoso, irreverente e confiante, numa abordagem que parece já ter virado praxe nos filmes dos Estúdios Marvel. Se quiser saber mais sobre o filme, não deixe de assistir o vídeo-review de Doutor Estranho abaixo (com alguns spoilers), e confira a conclusão desta crítica no site PipocaCombo. Segue o vídeo:
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