Queimadas na Amazônia pode ter número recorde
Na Amazônia, os incêndios são raros na maior parte do ano porque o clima úmido impede que eles comecem e se espalhem. No entanto, em julho e agosto, a atividade aumenta devido a chegada da estação seca. Muitas pessoas usam o fogo para manter terras e pastagens cultiváveis ou para limpar a terra para outros fins. Normalmente, há um pico em setembro, e esse período dura até novembro, quando o ar volta a ficar bem úmido. O que tornou as coisas mais alarmantes foram atualizações que vieram nos dias posteriores. Uma imagem publicada pela NASA no último dia 21 mostrou um aumento expressivo na camada de fumaça sobre a Amazônia e se espalhando por locais vizinhos. O que pode indicar, segundo a própria agência, um aumento recorde nas queimadas, que coincide com o informado pelos dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O Programa Queimadas do INPE informou que a Amazônia concentra 52,5% dos focos de queimadas de 2019. O Cerrado aparece em segundo lugar, com 30,1% dos focos de incêndio, seguido pela Mata Atlântica, com 10,9%. Segundo o programa, os incêndios de 2019, registrados entre janeiro e o último dia 19 de agosto, foram 83% maiores em relação ao mesmo período do ano passado.
Céu de São Paulo escurece devido às queimadas
Esse aumento de fumaça gerado pelas queimadas tem gerado uma repercussão acalorada na internet, principalmente após o dia 19, quando muitas pessoas notaram nuvens negras no céu de São Paulo e em cidades da região Centro Oeste. As nuvens estavam tão escuras que muita gente fez imagens registrando a “noite” na cidade ás 16 horas, algo no mínimo curioso. Sua cidade também “anoiteceu” mais cedo? Deixe nos comentários abaixo sua opinião. Fonte: Global Fire Data, NASA, INPE