Robôs podem ter alma e consciência?
A LaMDA, sistema de IA do Google que permite que chatbots conversem com humanos de forma natural, foi criado em 2021 pela big tech, e fica processando toneladas de textos, artigos e postagens na internet para ir criando sua personalidade. Sua performance, porém, assustou o engenheiro Blake Lemoine, após o programa ter começado a emitir frases como “tenho medo de ser desligado”. O relato de Lemoine sobre o ocorrido voltou a movimentar os cenários de discussão sobre ética de IA, principalmente depois que o engenheiro começou a afirmar que a partir dessas frases o sistema havia adquirido consciência e alma – levantando mais uma vez o questionamento se os humanos são capazes de lidar com os riscos e dilemas éticos da ascensão e progresso desses modelos tecnológicos.
A explicação para o comportamento “humano” da IA
Lemoine, em entrevista para o portal The Washington Post, explicou o que ele acredita que aconteceu com a IA, e comentou que após relatar seu estudo para o Google, a empresa o afastou e refutou suas alegações. É fato que as alegações de Lemoine vão contra o consenso científico do estudo de IAs, em que grande parte dos especialistas no assunto afirmam que a tecnologia ainda está longe de desenvolver um sistema capaz de alcançar níveis intelectuais ou emocionais próximos de pessoas, com toda a conversa de um programa como a LamDA não passando de uma alteração na apresentação de ferramentas de autocompletar, por exemplo. Para os estudiosos, as frases ditas pela IA para Lemoine não passam de resultados de textos e artigos, muitas vezes ficcionais, que ela tenha absorvido em sua operação, com suas respostas se tratando do que ela, estaticamente, entendeu como a melhor colocação possível para os questionamentos do engenheiro.
Futuro da IA
Porém, especialistas ainda acreditam que a chamada IA Forte, capaz de simular com tanta precisão e força interações humanas que as alegações de Lemoine possam, de fato, se tornarem algo real, não é descartada no futuro – embora que para muitos, isso só será alcançado com mudanças nas tecnologias atuais para situações mais avançadas, como a computação quântica. Enquanto isso não ocorre, especulações sobre IAs próximas de comportamentos humanos são conceitos puramente teóricos – mas que não deixam de ser curiosos, afinal, em obras ficcionais, é comum que esses sistemas, após terem atingindo sentidos humanos, se tornem vetores de grandes ameaças para a humanidade, como Hal 9000, de 2001: Uma Odisseia no Espaço; e a Skynet da franquia o Exterminador do Futuro.
Moto para trilho ferroviário
Trilhos ferroviários precisam de manutenção constante, mas mesmo em 2022 o processo para que isso seja possível ainda é extremamente exaustivo e lento para os trabalhadores, que devem caminhar pelas rotas para chegar nos possíveis lugares com defeito. É pensando nisso que o conceito da Railway Motorcycle (Moto de Trilhos, em tradução livre) foi criado. Idealizado pelo artista Heqi Wang, a Railway Motorcycle é um veículo que, em estradas comuns, pode funcionar como uma moto normal, mas também conta com mecanismo laterais que são ativados em trilhos ferroviários para permitir que ela se mova por eles. O conceito, embora bem interessante, não tem nenhum tipo de previsão ou confirmação de se tornar algo concreto no futuro. Mas, considerando a tendência do mundo e de trabalhos em sempre tentar otimizar o serviço e a jornada dos trabalhadores, é possível que em alguns anos algo parecido seja utilizado – talvez só não com um visual tão futurista quanto o feito por Heqi Wang.
Série de The Last of Us no HBO
The Last of Us, uma das principais franquias exclusivas do PlayStation, será adaptada para uma série de TV, produzida e exibida pelo HBO Max. Embora a nova versão da história ainda não tenha data de lançamento, muitos detalhes já foram divulgados sobre a obra, que teve suas filmagens finalizadas em junho de 2022. A principal informação já divulgada é o elenco da série, que contará com Pedro Pascal, o Mandaloriano, como Joel Miller, e Bella Ramsey, a Lyanna Mormont de Game of Thrones, como Ellie. A produção ainda conta com a presença de Gabriel Luna como Tommy, Merle Dandridge como Marlene e Anna Torv como Tess. Detalhes sobre a história da série também não foram reveladas, mas a expectativa é que durante os 10 episódios toda a narrativa original do primeiro título da franquia seja adaptada em live-action — fato reforçado por comentários de Neil Druckmann, criador do jogo, que afirma que The Last of Us da HBO será uma das adaptações mais fieis e autenticas de videogames já feitas na história. Veja também Confira a última edição do Showmetech Trio! Fonte: The Next Web, The Washington Post